Olá, caro blog ou caro leitor!
Para o primeiro post, resolvi escrever algumas de minha
experiências no congresso Fazendo Gênero 10, que acabou nesta sexta-feira dia
20/09/2013. Depois de ter feito e desfeito mais ou menos de uns 500 blogs,
flogs, fotologs e etc, resolvi tentar mais uma vez!
Como uma boa brasileira, é claro que eu não desisto nunca
hahaha...
Gostaria de escrever diariamente coisas que ando aprendendo
no curso de artes visuais e tudo que diz respeito a história da arte, moda,
gênero, família, filhos, entre outros assuntos que acho importantíssimos, pelo
menos na minha vida e no meu cotidiano.
Bom, na sexta-feira dia 20/09/2013 das 14:00 as 17:30 hras,
participei de um grupo de trabalho referente ao aborto no Brasil e na América
Latina. Sim, um tema mega polêmico onde todo mundo enfia o bico, a pata, o
braço, a cabeça, mas não arrumam uma solução para um assunto que envolve a
mulher, o Estado, a criança, o homem e até mesmo o dono da vendinha que fica na
esquina da sua casa. Todo mundo é responsável por esse assunto, mas parece que
a maioria não quer tomar uma decisão, digo isso especialmente aos nossos
políticos/governantes. Até então eu era uma pessoa que tinha um pensamento
sobre o assunto, sem muita base e com um certo toque de conservadorismo em
vista das militantes feministas que querem a liberação do aborto.
Neste GT eu descobri que um grupo de juristas tornou legal quatro tipos de abortos: em casos de estupro, risco de vida à mulher e feto
anencefálico.
Não há crime de aborto se:
I – houver risco à vida ou à saúde da gestante.
II – a gravidez resulta de violação da dignidade sexual, ou do emprego não consentido de técnica de reprodução assistida;
III – comprovada a anencefalia ou quando o feto padecer de graves e incuráveis anomalias que inviabilizem a vida independente, em ambos os casos atestado por dois médicos.
IV – por vontade da gestante até a 12ª semana da gestação, quando o médico ou psicólogo constatar que a mulher não apresenta condições de arcar com a maternidade.
I – houver risco à vida ou à saúde da gestante.
II – a gravidez resulta de violação da dignidade sexual, ou do emprego não consentido de técnica de reprodução assistida;
III – comprovada a anencefalia ou quando o feto padecer de graves e incuráveis anomalias que inviabilizem a vida independente, em ambos os casos atestado por dois médicos.
IV – por vontade da gestante até a 12ª semana da gestação, quando o médico ou psicólogo constatar que a mulher não apresenta condições de arcar com a maternidade.
—Art. 128 aprovado por
juristas.
Eu como mãe penso particularmente que esses quatro tipos estão de ótimo tamanho e que não há necessidade de aprovar outros
tipos.
Em um dos trabalhos feitos por uma assistente social
feminista, ela disse que a liberação do aborto não é para que as mulheres
abortem o quanto quiserem e isso vire uma prática constante em suas vidas, mas
que o aborto deve ser uma atitude tomada pela mulher em ÚLTIMO CASO, repito em
ÚLTIMO CASO.
Fico pensando se o aborto foi legalizado em qualquer situação, sei que muitas mulheres realmente irão utilizar o aborto como
uma forma de última opção, mas sei também que muitas meninas, digo meninas por
não merecerem o título de mulheres irão abortar pelo simples fato de serem
irresponsáveis e não cuidarem do seu corpo o suficiente para não engravidar. O
corpo feminino foi feito biologicamente para gerar vidas, e uma mulher sabendo
deste fato DEVE se cuidar.
Não que eu não seja a favor do aborto, mas fico pensando,
será nós mulheres estamos preparadas para isso?
Ser mãe é lindo, é maravilhoso, e confesso que não há nada nesse
mundo que se compare a esse sentimento. Só nós mulheres que temos este lindo dom,
homem nenhum no mundo conseguirá sentir o que nós sentimos, ter o que nós
temos e acho que toda mulher deveria explorar esse mundo maravilhoso que se
chama maternidade. Infelizmente existem milhares de mulheres que não vão provar o
gosto de ser mãe, por não terem responsabilidade o suficiente de se importar com
outro ser, com outra vida além da sua. São tão egoístas que preferem a si mesmas
do que se importar com uma vida tão frágil quanto a de uma criança, e não digo
isso para mulheres que foram estupradas ou para aquelas que passam por lutas
diárias e que não tem nem o que comer, não digo isso para a mulher que não tem
condições psicológicas de cuidar de alguém, digo isso pra outro tipo de mulher. Por aqui fica meu pensamento sobre um assunto tão delicado, todo ser vivo tem direito a vida.
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