terça-feira, 1 de outubro de 2013

Ecletismo no Brasil.

Com o fim do Império, o Ecletismo começa a se fazer presente no final do séc XIX, aqui no Brasil. Este gênero pode ser caracterizado por reunir elementos de outros estilos, como as linhas curvas do Barroco, as paredes lisas e ornadas pelo tênue dourado do rococó e as colunas e arcos romanos típicos do neoclassicismo.

No período colonial São Paulo era uma cidade pobre. Ela só começou a prosperar no final do séc XIX e a se equiparar com o Rio de Janeiro na arquitetura. Neste período os senhores donos dos cafés, buscam arquitetos para construírem suas casas seguindo o estilo europeu.

A influência francesa na arquitetura brasileira durou aproximadamente de 1816 até a segunda Guerra Mundial e se manifestou sob a forma de quatro estilos: o neoclássico, o eclético, o Art Déco ou Art Nouveau e o moderno. De acordo com Carlos Lemos, arquiteto e professor titular da USP, no Rio de Janeiro, essa influencia foi mais forte na época do império e em São Paulo começou a partir do estilo eclético (séc XIX), patrocinado principalmente pelos barões do café. Lemos afirma que essa inspiração trouxe para o Brasil muito mais que uma estética de fachada, mas um modo de morar à francesa, em que, pela primeira vez, as construções eram divididas em alas totalmente independentes – de dormir, de estar e de serviço. “Essa é, com certeza, a maior contribuição da arquitetura francesa ao Brasil. Conceito utilizado até hoje na maioria dos projetos”, afirma. (REVISTA FRANCESA-BRASIL)


Ecletismo pode ser simplesmente a liberdade de escolha sobre aquilo que se julga melhor, sem a apegação a uma determinada marca, estilo ou preconceito. Podemos perceber claramente os traços desse estilo artístico nos teatros municipais do Rio de Janeiro e São Paulo.

Teatro Municipal do Rio de Janeiro


Teatro Municipal de São Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário